Além do tema e da disposição, uma das escolhas cruciais de quem está decorando um ambiente é qual o tamanho do quadro escolher. Isso porque um quadro muito pequeno pode simplesmente “sumir” da parede tal como um quadro muito grande é capaz de criar um ambiente desconfortável visualmente. Saiba algumas dicas a seguir.

Existe um tamanho ideal?

Não (e sim!). Como assim? É simples: não existe um tamanho padrão, pois cada ambiente é singular e demandará um tamanho específico de quadro decorativo. Não existe um tamanho ideal, mas existe uma regra de proporção que deve ser respeitada. Entretanto, deve-se considerar também o gosto pessoal. Embora, atualmente, a assimetria seja uma tendência, por exemplo, há pessoas que preferem uma disposição mais clássica.

Seguindo proporções: o tamanho do quadro x o tamanho do ambiente

A escolha de quadro para decoração, no geral, pauta-se pelo tamanho do quadro e o tamanho do ambiente, e ambos associados ao equilíbrio da composição do todo. Os quadros devem enfeitar proporcionalmente ao tamanho da parede e do ambiente no geral. Uma reunião de quadros, por exemplo, em um espaço muito pequeno, podem torná-lo, visualmente, ainda menor. Do mesmo modo, esteticamente falando, um quadro muito largo, em uma parede mais larga, ficará “solto”, logo, sem apreciações.

 

combinacao quadro

 

Seguindo proporções: o tamanho do quadro x o tamanho da mobília

Pode-se estabelecer uma escala certa de tamanho com base em uma peça de mobília em que o quadro ficará próximo. Um quadro mais largo do que aquilo que está abaixo dele (pense em uma poltrona pequena e um quadro acima bem maior) pode criar um efeito bastante desequilibrado.

Uma dica de ouro: os tamanhos criam efeitos

O tamanho dos quadros pode criar efeitos no ambiente: os pequenos agrupados na horizontal alongam o espaço, tal como uma série de quadros dispostos verticais cria um espaço mais alto.

 

combinacao quadro

 

Por fim, recomenda-se que quadros maiores sejam utilizados em paredes maiores. Já os quadros menores, em espaços mais concentrados, que permitem que o observador veja certos detalhes (ao contrário do quadro maior, em que se valoriza uma visão panorâmica, “a vista de longe”). Experimente! E se a composição não der muito certo na sua casa, lembre-se de que algumas regras foram feitas para serem quebradas! O que importa é sentir uma proporção e equilíbrio do conjunto, e, é claro, que essa sensação é pessoal.